quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Maria Laura Mechetti Silva Barbosa, do TFLA unidade Castelo, veio buscar o resultado do semestre até o dia 20 de dezembro, concorreu à um celular Nokia N8, recebeu orientações sobre o seu desempenho e ainda ganhou a promoção!
Parabéns à grande vencedora e um feliz natal a todos!

sábado, 19 de novembro de 2011

Weekend at Maquiné Park Hotel 2011

O fim de semana em inglês no Maquiné Park Hotel foi um dos mais animados de todos os tempos!



O sol brilhou o tempo todo, mas não foi o único. No concurso de karaokê muitos brilharam. Outros nem tanto ;0)

A tarde de esportes produziu a energia necessária para a festa na noite de sábado.




O domingo, que começou meio sonolento, pegou 'fogo' com as brincadeiras com água.




Na hora de ir embora, tristeza? Não. Satisfação total! Dois dias com 100% de aproveitamento! Dá pra querer mais?

See ya in 2012!!!"

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TFLA Games 2011 - 20 anos do TFLA




O TFLA Games 2011 reuniu 6 equipes durante 3 fins de semana para participar de jogos esportivos, atividades culturais, campanha do quilo, plantio de árvores, apresentação musical e teatral.

Os membros dos NINJAS DE BUTINA, POSEIDON, BOTA ÊFI, INCRÍVEIS, BLACKOUT e CACOFÔNICOS trabalharam muuuuuito, torceram mais ainda e nos emocionaram em diversos momentos.


Parabéns a todos os participantes, alunos, professores, funcionários, pais e amigos, pelo altíssimo nível dos trabalhos apresentados, pelo envolvimento e por terem feito todo o esforço valer a pena.


Vocês agora fazem parte da nossa história.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Novo Convênio - TFLA contra o Stress!

"Não subestime o poder das mãos humanas"
(autor desconhecido)
10% de desconto para alunos do TFLA.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Decidindo como agir

Um colunista conta uma história em que acompanhava um amigo a uma banca de jornais.

“O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.

Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo do colunista sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro.

Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

- Ele sempre trata você com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente foi sempre assim...
- E você é sempre tão polido e amigável com ele?
- Sim, procuro ser.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão grosseiro com você?
- “Porque não quero que ele decida como eu devo agir.”

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

What we need

"There are only 2 things we need in life: someone to love and Chapstick."

What do you think? What do you need to be happy?

sábado, 30 de julho de 2011

O papel do professor

“Para o filho, ir à escola significa muito mais que adquirir conhecimento: significa também aprender a viver em grupo, a respeitar o espaço público e as regras de convivência social e arcar com as conseqüências do que faz no coletivo. Por isso o filho precisa aprender a acatar as regras da escola, mesmo que discorde delas, e a procurar expressar seu inconformismo de forma produtiva.”

(Rosely Sayão)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Professor do TFLA

(adaptado do poema 'Professor' de Carlos Drummond)

O professor desperta
A curiosidade para o programa.
Um aluno acorda,
encantado com as coisas que aprende.
O professor vai dissertar?
Vai falar português?
Não.
O professor escuta a voz do aluno
com vontade de ensiná-lo.

Professor

Carlos Drummond de Andrade

O professor disserta
Sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudi-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz
com medo de acordá-lo.

domingo, 24 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A alegria na tristeza

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

Martha Medeiros

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Chistes en Español sobre profesores

Le pregunta un maestro a un atlante:
- ¿Sabe usted leer y escribir?
- Escribir sí, leer no.
- A ver, escriba un poco.
El tío hace unos garabatos en el papel, y le dice el profesor:
- Pero, ¿qué ha puesto aquí?
- ¡Oiga profesor, ya le he dicho que no sé leer!


La profesora dice:
- Díganme una palabra que empiece con la letra "c".
Pepito le responde:
- Huevo.
Entonces la profesora le pregunta:
- ¿Dónde lleva la letra "c" la palabra huevo?
Y Pepito le dice:
- En la clara.


En una escuela la profesora se dirije a un alumno:
- A ver Juanito, la frase "yo busco novio", ?qué tiempo es?
- Tiempo perdido, señorita.


- ¿Por qué el libro de matemáticas se quiere suicidar?
- Pues, porque tiene muchos problemas.


Una madre va a ver al profesor de su hijo y el profesor le dice:
-Tu hijo ha copiado en un examen.
Y la madre le dice angustiada:
-¿Cómo sabes tu eso?
-Mire: un niño que estaba al lado puso en dos preguntas, en una animal y en otra frase y su hijo puso lo mismo. Pero es que en la última el compañero de su hijo puso “yo no lo se” y su hijo puso “yo tampoco”.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Looking for a job? (Procurando emprego?)

Writing a Letter of Interest

The letter of interest is also called a “prospecting letter” and with good reason. It’s a type of cover letter you write when you’re searching for a golden job opportunity. The letter of interest is your first chance to make a good impression on a prospective employer.

Letters of interest are written to express your interest in working for a particular company in a specific field. Your letter may be written either in response to a job opening or just to investigate possible employment.

Human resource departments receive dozens of letters of interest each week. However, make your letter stand out from the crowd using the following tips:

* Before you write, do your homework. Research the background of the company and familiarize yourself with their products and/or services.

* Be sure to find out the name of the individual who does the hiring. Address your letter to his/her attention and use her/his name in the salutation. “To Whom It May Concern” and “Dear Sir or Madam” are both outdated and considered to be lazy or even rude.

* Start your introductory paragraph with the reason you are interested in pursuing employment with this company. Try not to start the first sentence with “I”. (See sample letter of interest.) Also, explain what prompted your inquiry, such as a classified advertisement, a media article or interview, or a referral from an employee.

* In the next paragraph(s), give specific examples of your qualifications. Don’t hesitate to indicate the reasons why you would be an asset to the company. Illustrate your skills, strengths, and achievements in a professional, yet personable way. Stay away from strings of abbreviated credentials. These, if you have them, should be on the resume you’ll enclose with the letter. Direct the reader to your resume and any other enclosures.

* In your final paragraph, thank the individual for his/her time in considering you as a new employee. Indicate a precise time when you will contact him/her by phone to follow up on your letter. Also, be sure to let the individual know how to contact you.

* A hard-copy interest letter should be written in the business letter format, while an email should be sent in the same format but without the heading (your return address, their address, and the date).

* Keep your letter short, no more than a single page. Remember to check it thoroughly for errors in spelling, grammar and to be sure it addresses each point you wanted to make.

Sample:

421 Liberty St.
Kenyon, MN 55021

June 7, 2007

DTI
111 Riverfront Ste 325
PO Box - Box 157
Wabasha, MN 55946

Attention: Jen Carlson

Dear Ms. Carlson:

Your recent advertisement in the Herald made it clear that customer satisfaction is an integral part of DTI. In addition, my close friend, Paula Chavez who is in your employ, suggested that my special talents might benefit your customer service department.

Part of my success is because I place a high value on personal integrity and represent both my employer and myself in an ethical and respectable manner. Added to my diligence in paying close attention to detail, as a representative of your company I would bring focus not only to the value of your services, but also to quality customer service and the ease of doing business with DTI. Furthermore, I am a hard, smart-working, self-starter who works equally well in a team environment or individually.

I will call you on June 15 to answer any questions about this letter or my resume in the hope of scheduling an interview. If you prefer, please contact me by phone (555) 454-1307 or e-mail, ljones@nowhere.com.

Thank you for your time in considering my qualifications.

Sincerely,

Signature

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Outras formas de amor

A graça de ser só.

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.

Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.

A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.

É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.

Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Pessimista e o Otimista

Um velho vendedor de sapatos, que queria expandir seus negócios, enviou seus dois filhos a um país do Oriente Médio para verificar a possibilidade de abrir uma loja no local.
Uma semana depois, ele recebe duas cartas, uma de cada filho. A primeira carta dizia:
'Querido pai,
As condições de venda neste país são péssimas! Aqui NINGUÉM usa sapatos.'
Já a segunda carta dizia:
'Querido pai,
As condições de venda neste país são ÓTIMAS! Aqui ninguém usa sapatos!!!'

segunda-feira, 20 de junho de 2011

20 curiosidades que você não sabia

1) “J” é a única letra que não aparece na tabela periódica dos elementos.

2) Os CDs foram concebidos para comportar 74 minutos de música porque essa é a duração da Nona Sinfonia de Beethoven.

3) O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha.

4) O forno de microondas surgiu quando um pesquisador que estudava as microondas percebeu que elas haviam derretido o chocolate que estava em seu bolso.

5) Se as doenças do coração, o câncer e a diabete fossem erradicados, a expectativa de vida do homem seria 99,2 anos.

6) A filha de Shakespeare era analfabeta.

7) Antes de 1800, os sapatos para os pés direito e esquerdo eram iguais.

8) Einstein nunca foi um bom aluno, e nem sequer falava direito aos 9 anos. Seus pais achavam que ele era retardado.

9) O Oceano Atlântico é mais salgado que o Pacífico. E o “nível do mar” do Oceano Pacífico é mais alto do que o do Atlântico (por isso as eclusas do canal do Panamá).

10) O elefante é o único animal com quatro joelhos.

11) Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.

12) A cada ano, 98% dos átomos do seu corpo são substituídos.

13) Os americanos gastam mais com comida de cachorro que com comida de bebê.

14) Seu cabelo cresce mais rápido à noite, e você perde em media 100 fios por dia.

15) Rir durante o dia faz com que você durma melhor a noite.

16) Um estudo, que abrangeu cerca 200 mil avestruzes durante mais de 80 anos, não registrou um único caso em que uma avestruz fosse vista enfiando a cabeça num buraco no chão.

17) Os porcos não são fisicamente capazes de, sem ajuda externa, olhar para o céu.

18) Mais de 50% das pessoas, no mundo inteiro, nunca fizeram nem receberam chamadas telefônicas.

19) Tal como as impressões digitais, a superfície da língua é diferente de pessoa para pessoa.

20) Ao longo da vida, em média, cada pessoa engole durante o sono cerca de 70 insetos e 10 aranhas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Notícia do Corriere (Jornal Italiano)

La decisione di liberare Battisti è stata relativamente sorprendente, dopo il rigetto del ricorso. Nell'invitare la Corte ad andare oltre e affrontare la situazione di «una persona che è in carcere da quattro anni», il giudice Barbosa ha sottolineato che il caso era «chiuso. Non c'è niente in cui lo Stato straniero possa immischiarsi». Barbosa ha messo in luce la differenza rispetto all'estradizione di Ratko Mladic al Tribunale dell'Aia, poiché secondo la costituzione brasiliana devono prevalere i diritti umani, che secondo i brasiliani sono a rischio in Italia. «Sono nell'Stf da vent'anni e non mi sono mai trovato davanti a una situazione in cui l'esecutivo» si pronuncia su una questione riguardante la politica estera che viene poi «messa in discussione da un governo straniero», ha assicurato Mello.

Sem comentários...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tentando entender o caso Cesare Battisti

Imagine que seus filhos vão passar a tarde na casa do vizinho. Ao final do dia, você se dirige à casa do mesmo para buscá-los, e eis que o vizinho abre a porta e lhe diz:

- Você não pode pegar seus filhos agora. Eles estão de castigo pois ficaram brigando na hora do lanche.

...

...

O que você faria?

É certo que um vizinho tome tal atitude?

E não foi exatamente isso o que o Brasil fez ao se recusar a extraditar Cesare Battisti?

Isn't it food for thought???...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pérolas do ENEM 2010

”O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino”.
(Várias, não todas...)

“Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar”.
(Alguém pode me dizer o que é uma luz refratória???? E por que eu a colocaria no microondas???)

"O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba”.
(Intendi habisolutamente tudo.)

"Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos”.
(E depois tem uma não-indigestão...)

"Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana”.
(O presidente eu não sei, mas o Sarney, talvez... Eu também fico pré-ocupadíssima!)

"Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia”.
(Isso foi antes das placas tectônicas separarem Cuba da Ásia.)

"O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro”.
(Demorou muito pois o transporte era feito por jumentos.)

"A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje”.
(Fiquei momentaneamente pasma com essa...)

"Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam”.
(Que terríveis selvagens!!!)

"Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos”.
(Eu sempre disse que bigamia não era uma coisa boa.)

"No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando”.
(Deve ter sido devido à epidemia de sífilis)

"Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu”.
(Eu me pergunto como é que eles fizeram isso....)

"A capital da Argentina é Buenos Dias”.
(E de noite, é Buenas Noches)

"A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão”.
(Coisa que o autor dessa deveria fazer também. Vivo)

"As aves tem na boca um dente chamado bico”.
(E o autor dessa deveria ter fechado o dente.)

"A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva”.
(Tudo a ver com a situação da saúde pública no Brasil atualmente)

"Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos”.
(Respiração sem ar... Sei... Tipo a que os vampiros fazem, certo?)

"Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs”.
(Eu sempre quis conhecer as catatumbas...)

"Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais”.
(Aparentemente, não deu certo...)

"O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro”.
(O autor desta não tinha o nervo ótico...)

"A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos”.
(Esse é poeta.)

"O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes”.
(Precisamos construir um aqueduto que ligue São Paulo ao nordeste. Será a solução pra todos os nossos problemas.)

"Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas”.
(Os americanos são mesmo muito criativos.)

"As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas”.
(Eu sempre disse que as estrelas esclarecem tudo mesmo...)

"Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central”.
(Alguém por favor me diz onde posso encontra um ATLAS com AURÉLIO?)

"As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet”.
(Eu também...)

"A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly”.
(E tem também a ovelha Katrina, mas essa é bem mais agressiva.)

"O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar”.
(Também pudera. Não coube o Vaticano no papamóvel.)

"Hormônios são células sexuais dos homens masculinos”.
(E os hormônios dos homens femininos seriam....???)

"Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba”.
(E chegaram dando tiro ao Álvaro.)

"Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente”.
(Indecente essa.)

"A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e outros 4 que eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai? Mas tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece?”.
(Esquece, filho, esquece. O que não pode esquecer é de estudar...)

terça-feira, 24 de maio de 2011

poder x autoridade

Exemplo de pai utilizando o poder:

- Por que eu não posso ir?
- Porque eu disse que não. Sou o seu pai.
- O que isso tem a ver?
- Tudo.
- Bem, eu vou de qualquer forma.
(O pai fica com raiva) - Estou te avisando. Se você for a essa festa, vai se meter numa grande enrascada.
- Ah, claro. O que você vai fazer?
- Espere e verá.

Exemplo de pai utilizando a autoridade:

- Por que eu não posso ir?
- Não acho que será seguro.
- Eu posso lidar com isso.
- Vai ter muita gente bebendo nesta festa. Provavelmente haverá drogas também. Eu não quero você lá.
- Eu vou estar bem. Não precisa se preocupar.
- Você não compreende. Eu confio em você. Esse não é o problema. Eu não confio é em algumas das outras crianças. Você não pode controlar o que eles vão fazer.
- Todo mundo vai à festa.
- Eu sei que você quer muito ir. Sei que vai ficar decepcionado.
- Eu quero ir.
- Sinto muito. Você não pode ir. Pode fazer outra coisa. Convide algumas crianças para vir aqui.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que significa EDUCAR COM COERÊNCIA

"Durante meu primeiro verão trabalhando em casa com meninos, levei uma van cheia de crianças para acampar num fim de semana. Depois de viajarmos alguns quilômetros, Lamont começou a ficar impaciente. Dei-lhe um aviso. Depois de 80 quilômetros ele começou a implicar e a instigar os outros. Dei-lhe outro aviso. Ele estava piorando. Disse-lhe que se não parasse eu daria meia-volta e o levaria de volta para casa. Ele não acreditou em mim. Não pensou que eu iria até o fim. Ele não parou. Fiz o que disse. Dei meia-volta. Que choque. Primeiro ele parou de se comportar mal. Depois começou a implorar dizendo que se comportaria bem. "Muito tarde", eu disse. E ele voltou para casa.
Demorou duas horas para que levasse Lamont para casa e voltasse ao ponto onde tinha dado meia-volta. Essas foram as melhores duas horas que já gastei. Minha reputação para com Lamont e as outras crianças foi feita naquele dia. Não apenas o resto da viagem correu tranquilamente, como nos seis anos seguintes a história passou de criança para criança. "É melhor acreditar no que o Sr. Sal diz. Ele cumpre o que promete."

(do livro A Educação pelo Bom Exemplo de Sal Severe, Editora Campus)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Forget brainstorming

Brainstorming in a group became popular in 1953 with the publication of a business book, Applied Imagination. But it’s been proven not to work since 1958, when Yale researchers found that the technique actually reduced a team’s creative output: the same number of people generate more and better ideas separately than together. In fact, according to University of Oklahoma professor Michael Mumford, half of the commonly used techniques intended to spur creativity don’t work, or even have a negative impact. As for most commercially available creativity training, Mumford doesn’t mince words: it’s “garbage.” Whether for adults or kids, the worst of these programs focus solely on imagination exercises, expression of feelings, or imagery. They pander to an easy, unchallenging notion that all you have to do is let your natural creativity out of its shell. However, there are some techniques that do boost the creative process:

Don’t tell someone to ‘be creative.’

Such an instruction may just cause people to freeze up. However, according to the University of Georgia’s Mark Runco, there is a suggestion that works: “Do something only you would come up with—that none of your friends or family would think of.” When Runco gives this advice in experiments, he sees the number of creative responses double.

(Source: Newsweek)

So, what's unique about you?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Los suertudos y los malhadados

"Durante uno de los experimentos más gráficos que se llevó a cabo durante esta investigación (sobre los suertudos y los malhadados), todos (los participantes de la encuesta) recibieron un periódico del que tenían que contar las fotografías. Los suertudos tardaban unos segundos y los del bando de la mala suerte tardaban dos minutos. ¿Por qué? En la segunda página del periódico había un anuncio enorme que decía: "En este periódico hay 43 fotografías. Deja de contar". Estaba allí a la vista para todos, pero los suertudos tendían a fijarse en el anuncio y los de mala suerte, no.

Había un segundo anuncio en el periódico: "Deja de contar. Dile al investigador que has visto este anuncio y te dará 250 euros". La mayoría de los del bando de la mala suerte no se fijaban siquiera en el anuncio porque estaban obsesionados contando fotografías... De hecho, sabemos que la gente que dice tener mala suerte está más tensa y ansiosa que la suertuda. Y es que la ansiedad nos impide abrirnos a las cosas, fijarnos en lo inesperado. Cuanto más te empeñes en encontrar algo concreto, menos cosas percibes, porque tu cerebro se centra sólo en lo que buscas. Así que pierdes oportunidades. Te pasa cuando vas a una fiesta empeñado en encontrar a la pareja perfecta: probablemente no la encuentres, pero es que además no intentarás siquiera hacer amigos. Sería más productivo ir a las fiestas abierto a la posibilidad de descubrir allí a tu media naranja, claro, y también firmemente decidido a disfrutar en cualquier caso conociendo a personas que podrían resultar divertidas o interesantes. !Sistematiza tu suerte, provócala!"

(Elsa Punset, para la revista TELVA, enero 2011)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ninguém pode acusar as crianças de serem monótonas

"Anthony tinha quase três anos quando minha mulher ficou grávida. Sabíamos que era importantíssimo prepará-lo para a chegada do bebê. Queríamos evitar as terríveis manifestações de rivalidade. Lemos o livro Berenstain Bears New Baby dezenas de vezes. Fizemos tudo que se pode imaginar para que ele sentisse que nosso bebê seria também dele. À medida que a barriga da mãe crescia, Anthony mantinha uma boneca presa por baixo de sua camiseta.
Anthony ficou fascinado com o nascimento de Leah. Ele estava tão entusiasmado. Quase todos que davam presentes para Leah levavam para ele também. Era como se fosse Natal em maio. Ele adorou sua irmã, apesar de ter reparado que ela não tinha nenhum dente. Tudo caminhava como tínhamos planejado.
No sexto dia de Leah em casa, aconteceu. Anthony pulou fora da banheira. Seu rosto rosado cheirava a sabonete e talco. Ele perguntou se podia comer uma maçã. Eu disse que sim, claro. Ele apareceu alguns momentos mais tarde. Colocou uma mão por trás da minha cadeira enquanto segurava a maçã com a outra.
- Pai, acho que estou encrencado.
- Por que? - perguntei.
- Bom, quando estava pegando a maçã, sem querer, fiz xixi na geladeira.
- É mesmo. - Eu disse. - Você está encrencado."

(trecho do livro A Educação pelo Bom Exemplo, de Sal Severe, Editora Campus)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Até onde você iria para salvar o seu filho?

Rupert Isaacson foi até a Mongólia.



Quando seu filho Rowan foi diagnosticado com autismo, Rupert ficou arrasado. Mas o contato com os cavalos na fazenda de um vizinho começou a produzir melhoras significativas nas habilidades de comunicação de Rowan.



Cansado das dezenas de tratamentos caros e ineficazes, Rupert resolveu apostar toda a sua fé e o seu amor num lugar onde animais e terapias alternativas ofereciam a possibilidade de uma vida normal para Rowan.



A sua jornada e o milagre que presencia são narrados no livro Uma Cura para Meu Filho. O filme deve chegar logo (The Horse Boy). Se quiser saber mais, visite a The Horse Boy Foundation (http://www.horseboyfoundation.org/).



Abaixo, um trecho que ilustra a realidade vivida pelas pessoas que convivem com o autismo:



"Nossa vida se tornou uma rotina enfadonha, em que íamos de um consultório a outro, tendo de lidar com terapeutas, com a burocracia dos planos de saúde e com os inexplicáveis rompantes de nosso filho, que ocorriam em qualquer lugar, inclusive nas ruas, e eram cada vez mais intensos. Em certa ocasião, seus gritos foram capazes de abafar o barulho de uma britadeira, fazendo com que os operários largassem as ferramentas e olhassem abismados para aquela pequena máquina de produzir decibéis. Rowan então se jogou no chão e, como um epilético, começou a martelar o concreto com a cabeça e os calcanhares - tão violentamente que tivemos de segurá-lo.



Seus acessos de raiva às vezes eram acompanhados por jatos de vômito, como os da personagem de O Exorcista. Os trausentes às vezes se ofereciam para chamar os serviços de emergência. Ou faziam cara de desdém, expressando sua indignação com aqueles pais, que deixavam o filho se comportar em público de forma tão abominável. Alguns paravam, nas ruas ou nas lojas, para nos dizer que deveríamos nos envergonhar da conduta de nosso filho. À guisa de consolo, rosnávamos: "Ele é autista. Qual é a sua desculpa?", e os víamos bater em retirada, encabulados e arrependidos."

terça-feira, 10 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Minha mãe e minhas avós

Dia das Mães é sempre um dia de nostalgia. Dia de lembrar de todas as mães que temos e que tivemos. O velho ditado diz que 'mãe, só tem uma', mas a verdade é que nós temos muitas.

Dona Rosa, mãe do meu pai, era a serenidade em pessoa. Religiosa e silenciosa, eu me lembro dela sempre escutando, servindo, cuidando. Lembro-me também de suas 'travessuras'. Ela, diabética, ajudava a tirar a mesa só pra comer doces escondida na cozinha. Ainda posso escutar o ranger da sua cadeira de balanço. Vovó Rosinha sentada ao lado do meu avô Oswaldo, em frente à televisão, vendo Silvio Santos aos berros, numa salinha onde não cabia mais nada ou mais ninguém. Também, nem precisava. Os dois se bastavam.

Dona Aracy, mãe da minha mãe, era uma fortaleza. Passou grande parte da sua vida de mais de 90 anos sozinha, pois meu avô João viajava muito, e comandou seus filhos, sua fazenda e suas casas com a determinação de uma guerreira. E se você pensa que ela fazia tudo o que os netos queriam, lêdo engano. Se tínhamos fome entre as refeições (e estávamos sempre com fome mesmo), não adiantava pedir um pedaço do bolo de fubá que acabava de ser assado. "Come uma banana!", dizia ela. Talvez por isso eu fiquei anos e anos sem comer banana...

Mas não se engane, ela era só amor... Seus jardins sempre foram os mais verdes, suas samambaias, ninguém conseguia igual, sua casa era o castelo das minhas férias. Com ela aprendi a amar árvores e a podar minhas roseiras sempre que me dá na telha. Sinto falta de passear com ela à tarde. Ela de podão na mão, e eu só acompanhando mesmo, pois sempre detestei dormir depois do almoço. Apesar de ter fumado por quase 40 anos, só se foi quando sua alma já não cabia mais no seu corpo cansado e encolhido.

Minha mãe.... Bem, minha mãe quase me matou do coração. Várias vezes. Primeiro, quando eu era menina, lá pelos meus 10 anos. Eu a amava tanto que a idéia de que a perderia um dia me deu pesadelos por vários anos. Eu acordava em pânico, coração aos pulos, suando frio, um horror! Até hoje, quando me lembro dos sonhos, tenho calafrios... Segundo, já adolescente, ela era a única que conseguia tirar de dentro de mim minhas angústias, meus medos, minhas dores. E quando isso acontecia, eu ficava um verdadeiro caco, me sentia esvaziando, sumindo... Depois vinha o alívio, claro, mas na hora eu achava que iria morrer. E por último, no dia em que me casei, lá estava eu, alegre e feliz, totalmente ensimesmada, curtindo o dia tão sonhado, até que chegou a hora de deixar minha casa e ir embora. Olhei pra minha mãe, em um segundo percebi que nunca mais moraria com ela. Entrei em pânico por dentro: abri a boca pra chorar. Choramos abraçadas por...., nem sei quanto tempo. Pode ter sido um minuto só, mas pra mim, hoje, parece que foi por uma eternidade. Poderia ter morrido naquele momento.

Minha mãe me deu o que eu sou hoje. Se sou forte, é porque ela me ensinou. Se sou tolerante, culpa dela. Se às vezes sou passiva demais ou rabugenta demais, tal mãe tal filha. Aprendi com ela a perdoar. E se eu não sou nada parecida com ela, é porque ela me amou do meu jeito mesmo.
O que eu sinto pela minha mãe não tem como deixar registrado. É como olhar para um pôr-do-sol e querer descrevê-lo em palavras. Nunca será igual à própria imagem em si. Minha mãe é como um quadro de Renoir, é como uma poesia de Thiago de Melo, é como uma sinfonia de Beethoven.


E há muitas outras mães que também são um pouco minhas. Minha sogra, Dona Tuné, uma bênção em nossas vidas - sua oração tem o poder de acalmar filhos inquietos, sonos turbulentos e almas em sofrimento; Nelma, segunda mãe dos meus filhos, ao meus lado há 12 anos; Cândida, outra mãe dos meus filhos, que deixa os dela em casa pra cuidar dos meus; Cida, Quequeta, Tia Camila (que saudade!), Lavina, Leni, Nossa Senhora Aparecida, Maria (a mais divina de todas). Enfim, mãe, tem um monte.


Graças à Deus!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Como os pais podem ajudar suas filhas (ainda sobre bullying de meninas)

1) "Quando você conversar com sua filha, informe-se dos fatos como um jornalista: descubra quem está fazendo isso, há quanto tempo isso acontece, o que estão fazendo com ela e se a professora sabe. Em seguida, trace algumas estratégias, com ela e sozinha.

Se quem pratica o bullying é uma colega de sala, pergunte a sua filha se ela quer mudar de lugar ou, melhor ainda, se ajudaria trocar de sala. Se ela estiver numa escola elementar, você vai notar os grupos se formando nas filas para entrar nas salas. Se ela puder mudar de sala, talvez possa continuar ou pelo menos criar laços sociais protetores com outras crianças.

Ela quer mudar de escola? Várias mulheres que conheci começaram tudo de novo numa outra escola e nunca mais olharam para trás. A mudança talvez pareça radical, mas a diferença pode ser enorme.

2) (...) uma nova atividade pode significar o mundo para crianças em ostracismo. (...) A mudança de ponto de vista, distanciando-se do que faz uma menina popular e focalizando o que a torna uma boa jogadora, escritora, amazona ou desenhista, pode fazer a diferença.

3) (...) cubra todas as bases do dia da sua filha e veja onde você pode aliviar a sua carga. Descubra o que ela está fazendo na hora do almoço e no recreio: se está sozinha, onde ela está? Seria possível combinar para que ela vá à biblioteca, à sala de arte ou ao ginásio duas vezes por semana? Não é uma solução permanente, nem ela deve adquirir o hábito de escapulir todos os dias, mas se ela está realmente sofrendo, talvez você possa encontrar algum espaço para ela respirar.

4) Jamais suponha que seja responsabilidade da outra criança ajudar a sua filha, por maior que seja a dificuldade que está enfrentando. Incentivar a outra criança a exercitar a compaixão à custa de suas próprias necessidades sociais seria reforçar a mensagem de que o cuidado e o auto-sacrifício são a sua prioridade. No final do dia, a decisão deve ficar com as duas. (...) Por algum motivo, sua filha caiu nas mãos de alguém, mas uma coisa é certa: ela precisa que você a ajude a ser uma pessoa mais forte, com mais auto-estima.

5) Como regra geral, não é uma boa idéia ligar para os pais da menina que pratica o bullying. Estas conversas tendem a azedar rápida e deploravelmente.

6) (...) esteja atento ao que sua filha vê quando olha para você. Esteja sempre consciente de como você se 'apresenta' para sua filha. Pais para quem o bullying evoca reações viscerais, cuidado. Vocês estarão revivendo a sua própria experiência por intermédio da sua filha? Perdendo-se na intensidade da dor que é dela?

7) Pode ser útil fazer perguntas que conduzam a uma determinada resposta?

* Quando as meninas querem ser más na sua sala, o que elas fazem?
* A professora vê quando isso está acontecendo? Por que, ou por que não? Como a professora reage?
* Alguma menina esconde melhor suas maldades? Como?
* As amigas podem ser más umas com as outras? Como?"

(trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons)

Como as professoras podem ajudar as meninas

"Uma professora pode criar uma cultura de sala de aula que compreenda a variedade de agressões das meninas, que se recuse a tolerá-las, que convide as meninas a discutí-las em particular e em público e busque soluções sempre que possível. É na sala de aula que uma menina pode ser socializada para adquirir consciência de agressões alternativas como atos não assertivos. As professoras podem mostrar às meninas que a dissimulação e a manipulação são meios insatisfatórios para expressar sentimentos negativos.

(...), no entanto, explorar agressões alternativas dentro ou fora das salas de aula pode ser tão traiçoeiro para os professores quanto é para as meninas e seus pais.

(...) - Quero dizer, como se fala para um pai, "Sua filha é uma consumada mentirosa"? Eles não querem ouvir isso de mim!

Um novo vocabulário relataria o comportamento infantil em termos menos incendiários (...): atos de agressão relacional, indiretos ou sociais como disseminação de boatos, formação de alianças ou gesticulação não-verbal."

COMO PERCEBER QUE UMA CRIANÇA PODE ESTAR SENDO VITIMIZADA?

"É visível. Gosto quando uma criança sorri. Muitas vezes eu digo, "Me dá um sorriso", e se elas realmente não conseguem sorrir, eu sei que alguma coisa está errada.

(...) Você tem que ver a expressão no rosto delas para saber quem está sendo excluído ou o que está acontecendo."

(trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons)

terça-feira, 3 de maio de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resumindo (ainda sobre meninas)

"A nossa cultura faz as meninas brincarem de um perverso jogo de Twister, empurrando-se e se emaranhando em posições cada vez mais forçadas e pouco naturais. Estamos dizendo às meninas que sejam corajosas e tímidas, vorazes e frágeis, sexuais e recatadas. Nós estamos lhes dizendo para se apressarem e esperarem. Mas, no jogo de Twister, os jogadores acabam enrolados em posições impossíveis e desmoronam."

E QUAL O CAMINHO A SEGUIR?

"Não são apenas as meninas que precisam aprender a se sentir à vontade com a competição. Nossa cultura estigmatiza mulheres profissionais, assertivas, colocando-as no papel de megeras frígidas, insensíveis, fadadas ao fracasso em sua vida pessoal. Eu quero enfatizar como este estereótipo em particular transmite às meninas aquilo que elas mais temem: que ser assertiva de algum modo fará com que seus relacionamentos terminem e as desqualificará para a moeda social básica de sua vida, o carinho e o cuidado."

"É hora de reconhecermos os nossos próprios sentimentos. (...) Pois no nosso íntimo existem sentimentos naturais de raiva e desejo, as verdades confusas e desagradáveis que fazem a nós, aos nossos relacionamentos, as nossas amigas e nossos amantes, imperfeitos."

(trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons)

(E como fazer isso? Em breve, no capítulo final...)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tentando entender as meninas

"- Tudo bem - eu falei, parando para pensar. - Então, se uma de suas amigas tiver feito alguma coisa para perturbar você ou deixar você irritada, ou triste, você fala com ela sobre isso?
- NÃO!!! - responderam em coro.
- Por que? - eu perguntei.
Silêncio. Fiquei esperando.
Uma menina no canto da sala tomou fôlego.
- Porque isso vai dar rolo.
- Como, dar 'rolo'?
- Vai sair briga - explicou alguém.
- Todo mundo vai se envolver. Não vale a pena perder a sua amizade por uma coisa insignificante.
- As pessoas exageram as coisas.
- E se - eu continuei - você estivesse apenas contando para alguém como você se sente, porque você realmente se sente mal? Sabe, para melhorar um pouco isso que você está sentindo... a sua amizade?
- Então você talvez a deixe magoada - falou uma delas.
Sim. Muitas concordaram trocando olhares.
- Pode-se falar a verdade para alguém, e não ser má? - perguntei.
- A verdade dói - falou tranquilamente uma menina no canto. - É por isso que eu minto."



"Melanie, de dez anos, estava explicando a suas colegas por que não podia dizer a Kaya que estava zangada.
- Não dá para fazer isso! - gritava ela.
- Por que não?
- Porque algumas pessoas são realmente sensíveis na nossa escola e, se a gente diz uma coisa dessas, elas começam a chorar.
- Mas você estaria dizendo o que sentia, não é? - Eu tinha um motivo para insistir.
- Mas aí você estaria deixando alguém magoado.
- Mas, e se você estiver aborrecida meeeeeesmo? - perguntei, e algumas meninas acharam graça.
- Às vezes você conta para suas amigas mas (às vezes você não) conta para ninguém - decidiu ela. - De qualquer maneira, provavelmente você vai ter uma oportunidade de ficar zangada com elas. Você chega perto de alguém e diz 'Sabe, Kaya me irrita. Ela me contou isso e aquilo, e aquilo mais'.
- Mas por que você não vai até a Kaya e diz apenas, 'Olha aqui, você está me irritando!'
- Porque - falou ela simplesmente, olhando-me de um jeito cauteloso - a gente quer se desforrar delas."

(trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Porque, para as meninas, conflito = perda, fazendo com que escolham o silêncio

"A intensidade dos relacionamentos das meninas é central para qualquer análise da agressão entre elas. (...) Ao contrário dos garotos, que são encorajados a se separar de suas mães e a adotar posturas masculinas de contenção emocional, as filhas são incentivadas a se identificar com o comportamento nutriz de suas mães. As meninas passam a infância treinando como se cuidar e nutrir mutuamente.

Visto que o relacionamento é justo aquilo de que as boas meninas precisam participar, sua perda, e a perspectiva de solidão, podem ser as armas mais afiadas na cultura oculta da agressão das meninas.

(...) "Não posso dizer para ela o que eu sinto, ela não vai querer mais ser minha amiga."

(...) O medo da solidão é mais forte do que tudo.

(...) À medida que as meninas amadurecem, a perspectiva de que os outros as vejam sozinhas torna-se assustadora.

(...) Ao tentarem ferozmente ser boazinhas e continuar tendo relacionamentos perfeitos, as meninas são forçadas a um jogo de cabo-de-guerra com a sua própria agressão."

(Em outras palavras, é como se as meninas pensassem: "se eu expressar minha raiva, vou perder minha amiga. Assim sendo, melhor guardar tudo dentro de mim.")

"Engolir a raiva não só altera o modo como se expressa a agressão, mas também como é percebida. A raiva pode piscar com a velocidade de um raio, fazendo a vítima perguntar o que aconteceu - ou até se aconteceu realmente alguma coisa. Ela olhou para ela quando eu disse aquilo? Ela revirou os olhos? Não guardou o lugar de propósito? Mentiu sobre seus planos? Disse que me convidou quando não convidou?

O silêncio ergue um muro intransponível, eliminando qualquer possibilidade de auto-expressão e, o que é mais importante, a oportunidade de ter um papel mais ativo nos próprios conflitos."

(trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons, sobre o bullying entre meninas)

O radar de professores e pais

"Na agressão dissimulada (entre meninas), não se trata apenas de não ser apanhada: metade disso é parecer que você jamais maltrataria alguém. A imagem da doçura é poderosa, e as meninas sabem disso. Elas a usam para confundir o radar de professores e pais vigilantes."

(relato de uma adolescente)
"- Se as meninas estão cochichando, a professora acha que está tudo bem porque elas não estão batendo em ninguém. Se elas socam, são mandadas para o gabinete do diretor. As professoras acham que elas não estão machucando você - disse ela, olhando cautelosamente para suas colegas de turma - mas estão."

(trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sr. e Sra. Redoan

Pra quem não acreditava que um dia isso iria acontecer (e torcia para que acontecesse), aí está a foto (com grossas alianças) para comprovar O NOIVADO do ano: Amanda & Thiago.

God bless you both. You are the best of the best!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A 'agressividade' nas meninas

"Existe uma cultura oculta da agressividade nas meninas na qual o bullying é epidêmico, característico e destrutivo. Não é marcado pelo comportamento físico e verbal direto, que é basicamente domínio dos meninos. A nossa cultura nega às meninas o acesso ao conflito aberto, e impões à agressividade delas formas não-físicas, indiretas, dissimuladas. As meninas usam a maledicência, a exclusão, a fofoca, apelidos maldosos e manipulações para infligir sofrimento psicológico nas vítimas. Diferentemente dos meninos, que tendem a provocar e a praticar o bullying com conhecidos ou estranhos, as meninas, com frequência, atacam dentro de um círculo bem fechado de amizades, tornando a agressão mais difícil de identificar e reforçando o dano causado às vítimas. *********************** *********************** Dentro da cultura da agressão oculta, as meninas brigam usando a linguagem corporal e os relacionamentos, em vez de punhos e facas. Neste mundo, a amizade é uma arma, e a dor provocada por um grito não é nada em comparação com um dia de silêncio de alguém. Não há gesto mais devastador do que um dar as costas." ********************************************** (trechos de Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2002)

terça-feira, 12 de abril de 2011

O "bullying das meninas"

Diante da perplexidade gerada pelo massacre em Realengo, muito tem sido falado sobre bullying. O assassino foi vítima de bullying quando criança (o que NÃO justifica seus atos, somente ajuda a explicá-los), e as crianças foram vítimas de sua loucura. ****************************** Se a escola tivesse agido na época, a tragédia teria sido evitada? ****************************** Nunca saberemos, mas podemos agir agora. ************************************************ O livro Garota Fora do Jogo, de Rachel Simmons, fala do "bullying das meninas". Ao contrário do bullying entre meninos, que recebe maior atenção por sua ruidosa ostentação física, o silêncio torna quase imperceptível esta violência, na medida em que este fenômeno ocorre de modo oculto. ************************************************ Um livro obrigatório para todos! ************************************************* (em breve postarei alguns trechos, mas já podem começar a ler)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Novos tempos exigem novos hábitos

Em que você vai mudar? E pra quem tem medo de mudança, o pinguim se mudou para o Caribe e acabou gostando...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Mantra que deveria ser ensinado a crianças e adolescentes, para ser repetido antes de se ir ao shopping, à papelaria ou ao supermercado

É possível ser feliz sem comprar. É possível ser feliz sem comprar. É possível ser feliz sem comprar. (Repetir durante todo o trajeto de casa até o local)

terça-feira, 29 de março de 2011

Olha a Sofia aí, gente!

Pra quem ainda não conhece, esta fofura é a Sofia, filha da Míriam, nossa Dorothy, ex-secretária, ex-professora, ex-coordenadora, ex-diretora, atual mamãe-corujíssima.

Também, pudera! She is soooooo cute!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Site útil

www.tradukka.com

Você escolhe os idiomas, inverte a posição, escreve palavras, frases, enfim, fantástico!

sexta-feira, 18 de março de 2011

March 17th - St. Patrick's Day

Little is known of Patrick's early life, though it is known that he was born in Roman Britain in the 4th century, into a wealthy Romano-British family. His father and grandfather were deacons in the Church. At the age of sixteen, he was kidnapped by Irish raiders and taken captive to Ireland as a slave. It is believed he was held somewhere on the west coast of Ireland, possibly Mayo, but the exact location is unknown. According to his Confession, he was told by God in a dream to flee from captivity to the coast, where he would board a ship and return to Britain. Upon returning, he quickly joined the Church in Auxerre in Gaul and studied to be a priest.[citation needed]

In 432, he again said that he was called back to Ireland, though as a bishop, to Christianise the Irish from their native polytheism. Irish folklore tells that one of his teaching methods included using the shamrock to explain the Christian doctrine of the Trinity to the Irish people. After nearly thirty years of evangelism, he died on 17 March 461, and according to tradition, was buried at Downpatrick. Although there were other more successful missions to Ireland from Rome, Patrick endured as the principal champion of Irish Christianity and is held in esteem in the Irish Church.


So, answering your question:
Why do people wear green this day?
Green is the color of the shamrock, got it?


The next question is: Why is he considered the 'beer saint'?

Who wants to try to answer this one?

quarta-feira, 2 de março de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mineiro é tudo di bão, sô!

Três paulistas querendo contar vantagem pro mineirim:

1º paulista: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!
2º paulista: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automoveis!
3º paulista: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas!

E os três ficam esperando o que o mineiro vai falar.

O minerim dá uma pitada nu cigarro di paia, faz uma "parza"... e diz:
- Num vendo...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Trechos de 'A Batalha do Apocalipse'

"O tecido da realidade limita os nossos poderes, e a cada dia a terra se afasta do plano espiritual. Desde que o primeiro mortal se esclareceu, tomando consciência de sua individualidade, os celestes não mais detêm sobre eles o mesmo domínio."

"O Apocalipse é o início de um reino de paz, após um período de grandes mudanças. É o que nos contam todas as religiões, apesar de seu caráter fatídico. O fim do mundo não será uma era de morte, mas de renascimento. O Apocalipse não virá pela guerra, mas pela evolução."

(Eduardo Spohr, Editora Verus, 2010)

Now, in case you want to know if I liked the book, I found it a bit confusing. My fault was that I didn't see there was a glossary and a time line in the end of the book, so I spent a lot of time putting the events in order so that I could catch up with the story. Besides, there are so many characters, gods, angels and so on... It's not a book to read before going to bed (unless you need something to help you fall asleep).

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O que é preciso para ser feliz?

Sócrates, filósofo grego, gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!"

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Whole Brain Teaching durante o Workshop de professores

Essa técnica é chamada 'TEACH-OK'. Um aluno ensina ao outro o que o professor acabou de dizer (em inglês, é claro!). Mas para se obter uma eficácia real, há algumas regras importantes a serem respeitadas...

Quer saber mais? Vem pro TFLA.

Welcome back!!!

O Workshop de Professores este semestre foi sobre WBT (Whole Brain Teaching), uma nova técnica de ensino que vai tornar as aulas do TFLA muito mais interativas e dinâmicas.

Além disso, os professores aprenderam técnicas para ajudar os alunos a fazer redações e a desenvolver a escrita.

Foi um dia inteiro de 'aquecimento'. Agora estamos todos prontos!

Are you excited about this semester?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Para Maria da Graça

Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.

Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti. Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.

A realidade, Maria, é louca. Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira. A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.

Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo. Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.

A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon" Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?" Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste.

Disse o ratinho: "A minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance só é o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energeticamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria. Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo" Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.

E escuta a parábola perfeita: Alice tinha diminuido tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom-humor`.

Toda a pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.

Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas". Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor Maria da Graça.

Paulo Mendes Campos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ajuda ao Rio: O que doar e onde doar?

O QUE DOAR?

A prioridade deve ser dada aos produtos de primeira necessidade, como água e alimentos e também materiais de limpeza e higiene. Kits são montados com papel higiênico, absorvente, desodorante, shampoo, sabonete, escova e pasta de dente, pente e barbeador.

Baldes, panos de chão, desinfetante, cloro ou água sanitária, rodo, pá e vassoura são muito importantes nesse momento. Fósforo e vela também. A maioria das pessoas está sem luz.

ONDE DOAR?

As doações deverão ser entregues no galpão ao lado da Leroy Merlin, na BR-040. O local será sinalizado com faixas.

Ajuda às crianças da região serrana do Rio de Janeiro

Darlan Schottz Ferreira é diretor da Associação Crianças do Vale de Luz, mantenedora de duas escolas waldorfs públicas no múnicípio de Nova Friburgo, RJ. Atua também como médico dessas escolas.

Diante da tragédia que se abateu sobre a região, professores e alunos perderam tudo, inclusive suas moradias e seus terrenos. Ainda não há confirmação de perdas humanas, mas alguns alunos e suas famílias estão desaparecidos.

Para ajudar, uma conta foi aberta:

Banco Itaú
(em nome da) Associação Crianças do Vale de Luz
CNP J: 39497938/0001-02
agência: 7672
conta corrente: 00409-5


Caso você queira saber como sua doação será aplicada, envie um e-mail para:
acvluz@valedeluz.org.br

Você também pode acompanhar o trabalho da escola pelo site www.valedeluz.org.br.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Carregador universal de baterias

Já ouviu falar?

Nããããão???

Então corre e compra um. Eu encontrei o meu numa loja OI (R$20,00).

Extremamente útil e barato. Serve para todas as baterias de celular e de máquinas fotográficas.

Quer coisa mais útil do que isso?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Um filme para educadores


Front of the Class conta a história real de Brad Cohen. Durante a infância, Brad era era visto como um 'arruaceiro' e era constantemente punido pelos professores por seus tiques e pelos estranhos barulhos que produzia. Após descobrir-se portador da Síndrome de Tourette, causadora dos seus sintomas, ele decide tornar-se "o professor que nunca teve".

Um filme que todo educador deveria ver.