"Durante meu primeiro verão trabalhando em casa com meninos, levei uma van cheia de crianças para acampar num fim de semana. Depois de viajarmos alguns quilômetros, Lamont começou a ficar impaciente. Dei-lhe um aviso. Depois de 80 quilômetros ele começou a implicar e a instigar os outros. Dei-lhe outro aviso. Ele estava piorando. Disse-lhe que se não parasse eu daria meia-volta e o levaria de volta para casa. Ele não acreditou em mim. Não pensou que eu iria até o fim. Ele não parou. Fiz o que disse. Dei meia-volta. Que choque. Primeiro ele parou de se comportar mal. Depois começou a implorar dizendo que se comportaria bem. "Muito tarde", eu disse. E ele voltou para casa.
Demorou duas horas para que levasse Lamont para casa e voltasse ao ponto onde tinha dado meia-volta. Essas foram as melhores duas horas que já gastei. Minha reputação para com Lamont e as outras crianças foi feita naquele dia. Não apenas o resto da viagem correu tranquilamente, como nos seis anos seguintes a história passou de criança para criança. "É melhor acreditar no que o Sr. Sal diz. Ele cumpre o que promete."
(do livro A Educação pelo Bom Exemplo de Sal Severe, Editora Campus)
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