1) An elderly gent was invited to his old friends' home for dinner one evening. He was impressed by the way his buddy preceded every request to his wife with endearing terms - Honey, My love, Darling, Sweetheart, Pumpkin etc. The couple had been married for almost 70 years and, clearly, they were still very much in love. While the wife was in the kitchen, the man leaned over and said to his host, "I think it's wonderful that, after all these years, you still call your wife those loving pet names." The old man hung his head. "I have to tell you the truth." He said. "I forgot her name about 10 years ago."
2) Help wanted: Telepath. You know where to apply.
3) A man drives to a gas station and has his tank filled up. The gas pumper spots 2 penguins sitting in the back seat of the car. He asks the driver, "What's up with the penguins in the back seat?"
The man in the car says "I found them. I asked myself what to do with them, but I haven't had a clue."
The clerk ponders a bit then says, "You should take them to the zoo."
"Hey, that's a good idea," says the man in the car and drives away.
The next day the man with the car is back at the same gas station. The clerk sees the penguins are still in the back seat of the car.
"Hey, they're still here! I thought you were going to take them to the zoo."
"Oh, I did," says the driver, "And we had a great time. Today I am taking them to the beach."
(Contribution from Sarah)
domingo, 29 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Expo Belta
Na terça-feira, dia 31/03, acontece aqui em BH, no Hotel Mercure, a Expo Belta, uma exposição em que várias instituições de ensino internacionais vem ao país para divulgar suas escolas e oportunidades para brasileiros.
Você pode imprimir um convite gratuito no site (ou pagar R$ 10,00 na entrada do evento)
Dica da Thalita, que já foi a edições anteriores e adorou. Nas suas próprias palavras: "Mesmo para quem não tem intenção de ir estudar fora do país é uma oportunidade excelente para praticar inglês, conversando com os representantes das escolas."
O site do evento é http://www.expobelta.org.br/
Você pode imprimir um convite gratuito no site (ou pagar R$ 10,00 na entrada do evento)
Dica da Thalita, que já foi a edições anteriores e adorou. Nas suas próprias palavras: "Mesmo para quem não tem intenção de ir estudar fora do país é uma oportunidade excelente para praticar inglês, conversando com os representantes das escolas."
O site do evento é http://www.expobelta.org.br/
Marcadores:
estudo exterior,
exposição,
intercâmbio
sábado, 14 de março de 2009
Dia Internacional do Homem
"Qualquer data serve, 14 de abril, 20 de agosto, 17 de novembro. Em breve, os homens irão monopolizar-se pela criação do seu dia, onde encontros, seminários e homenagens serão realizados no mundo inteiro, chamando a atenção para essa classe oprimida.
Não anda fácil ser homem. Eles trocam fraldas, levam os filhos ao parque, participam de reuniões escolares, saem de férias com a garotada, e tudo isto, veja bem, sem ver a cor de um contracheque. Nem décimo terceiro, nem fundo de garantia. Remuneração zero.
Por isso, além das lides do lar, os moços trabalham fora. E ai deles se fracassarem. Precisam ser durões, competitivos, enérgicos. Nem pensar em chegar atrasado por causa de uma cólica intestinal ou sair de uma reunião aos prantos. Tem uma fila de desempregados lá fora com a senha na mão para assumir o posto.
No amor, a opressão é ainda maior. Os homens que não casam são marginalizados pela sociedade. São vistos como playboys, filhinhos da mamãe ou bichas enrustidas. Casam-se, então. E surpresa: até que é bom! Mas não dá para confiar nas mulheres. Mais cedo ou mais tarde elas começam a se queixar da monotonia, da rotina sexual, da falta de liberdade e pedem o divórcio sem dar aviso prévio, deixando o pobre com uma mão na frente e outra atrás. Elas levam o apartamento, os filhos, os amigos, boa parte da renda familiar e o conhecimento integral de como funciona a engrenagem doméstica. Ficam os homens sem saber como ligar a torradeira e em pânico quando a faxineira diz que precisa de material. Do que você precisa, santa? Fita isolante, pregos, disquetes? Não senhor: água sanitária, sabão em pó, amoníaco, vassoura, óleo de peroba. Dá para escutar os gritos dele lá da outra quadra.
É barra. Os homens morrem e deixam uma herança de fama e fortuna às suas viúvas e namoradas. Agora diga aí que homem, viúvo de mulher famosa, foi convidado para posar nu ou escrever uma biografia.
Homens não podem engravidar. Homens têm uma expectativa de vida menor. Homens pagam mais consumação em bares e boates. Homens pagam mais seguro. Homens têm menos alternativas para se vestir. Homens não usam maquiagem. Homens não têm cintura. Homens expressam seus sentimentos com dificuldade. Homens são mantidos como reféns. Homens afundam com os navios.
Não bastasse essa discriminação toda, eles agora estão prestes a ser descartados daquela que é sua maior contribuição à sociedade, a reprodução.
Oh, Dolly!
Dia Internacional da Mulher é um acinte. Um deboche. Uma provocação. Já teve sentido, não há mais. Mulheres verbalizam tudo, conversam pra caramba, trocam experiências, debatem, riem, se divertem, todo santo dia. Chega. Passemos a palavra."
(Martha Medeiros, março de 1997)
Não anda fácil ser homem. Eles trocam fraldas, levam os filhos ao parque, participam de reuniões escolares, saem de férias com a garotada, e tudo isto, veja bem, sem ver a cor de um contracheque. Nem décimo terceiro, nem fundo de garantia. Remuneração zero.
Por isso, além das lides do lar, os moços trabalham fora. E ai deles se fracassarem. Precisam ser durões, competitivos, enérgicos. Nem pensar em chegar atrasado por causa de uma cólica intestinal ou sair de uma reunião aos prantos. Tem uma fila de desempregados lá fora com a senha na mão para assumir o posto.
No amor, a opressão é ainda maior. Os homens que não casam são marginalizados pela sociedade. São vistos como playboys, filhinhos da mamãe ou bichas enrustidas. Casam-se, então. E surpresa: até que é bom! Mas não dá para confiar nas mulheres. Mais cedo ou mais tarde elas começam a se queixar da monotonia, da rotina sexual, da falta de liberdade e pedem o divórcio sem dar aviso prévio, deixando o pobre com uma mão na frente e outra atrás. Elas levam o apartamento, os filhos, os amigos, boa parte da renda familiar e o conhecimento integral de como funciona a engrenagem doméstica. Ficam os homens sem saber como ligar a torradeira e em pânico quando a faxineira diz que precisa de material. Do que você precisa, santa? Fita isolante, pregos, disquetes? Não senhor: água sanitária, sabão em pó, amoníaco, vassoura, óleo de peroba. Dá para escutar os gritos dele lá da outra quadra.
É barra. Os homens morrem e deixam uma herança de fama e fortuna às suas viúvas e namoradas. Agora diga aí que homem, viúvo de mulher famosa, foi convidado para posar nu ou escrever uma biografia.
Homens não podem engravidar. Homens têm uma expectativa de vida menor. Homens pagam mais consumação em bares e boates. Homens pagam mais seguro. Homens têm menos alternativas para se vestir. Homens não usam maquiagem. Homens não têm cintura. Homens expressam seus sentimentos com dificuldade. Homens são mantidos como reféns. Homens afundam com os navios.
Não bastasse essa discriminação toda, eles agora estão prestes a ser descartados daquela que é sua maior contribuição à sociedade, a reprodução.
Oh, Dolly!
Dia Internacional da Mulher é um acinte. Um deboche. Uma provocação. Já teve sentido, não há mais. Mulheres verbalizam tudo, conversam pra caramba, trocam experiências, debatem, riem, se divertem, todo santo dia. Chega. Passemos a palavra."
(Martha Medeiros, março de 1997)
Marcadores:
dia internacional,
homem,
martha medeiros
segunda-feira, 9 de março de 2009
"quando comecei a aprender italiano, senti um vislumbre de felicidade..."
"Estou em Roma e estou em apuros."
"Ontem à tarde, fui assistir a um jogo de futebol com Luca Spaghetti e seus amigos. Íamos ver o Lazio jogar."(...) "o Lazio acabou perdendo."
Precisando ser consolado depois do jogo, Luca Spaghetti perguntou a seus amigos:
- Vamos sair?
Imaginei que isso significasse: "Vamos sair para um bar?" É o que os torcedores americanos fariam se o seu time houvesse acabado de perder. Iriam a um bar e ficariam completamente embriagados. E não são só os americanos que fariam isso - os ingleses, os australianos, os alemães também.... todo mundo, certo? Mas Luca e seus amigos não foram a um bar para afogar as mágoas. Foram a uma padaria. Uma padaria pequenina, discreta, escondida em um subsolo de um bairro romano qualquer. No domingo à noite, o lugar estava lotado. Mas ele sempre fica lotado depois dos jogos. Os torcedores do Lazio sempre param ali antes de voltar do estádio para casa, e passam horas em pé na rua, recostados em suas motos, conversando sobre o jogo, parecendo mais machos do que nunca, e comendo bombas de creme.
Eu amo a Itália."
....................................................................
"Na outra noite, estávamos conversando sobe as expressões que se usam quando se está tentando reconfortar alguém com problemas. Eu lhe disse que, em inglês, nós algumas vezes dizemos: "I've been there" ("já passei por isso", mas literalmente "já estive aí"). No início, ele não entedeu - já estive onde? Mas eu lhe expliquei que, algumas vezes ,a tristeza profunda é quase um local específico, uma coordenada em algum mapa do tempo. Quando você está nessa selva de tristeza, não consegue imaginar que um dia conseguirá encontrar a saída para um lugar melhor. Mas, se alguém lhe garante que também já esteve neste mesmo lugar, e conseguiu sair dele, isso às vezes traz alento.
- Então a tristeza é um lugar? - perguntou Giovanni.
- Algumas vezes as pessoas passam anos lá - falei.
Em troca, Giovanni me disse que, ao demonstrar empatia, os italianos dizem L'ho provato sulla mia pelle, que siginfica: "Senti isso na própria pele." Ou seja, eu também já fui atingido ou ferido dessa forma, e sei exatamente pelo que você está passando.
Até agora, no entanto, o que mais gosto de dizer em italiano é uma palavra simples, comum:
Attraversiamo.
Quer dizer: "Vamos atravessar". Os amigos dizem isso uns para os outros sem parar quando estão andando pela calçada e decidem que chegou a hora de passar para o outro lado da rua. Ou seja, é literalmente uma palavra pedestre. Ela não tem nada de mais. Mesmo assim, por algum motivo, causa-me um efeito poderoso. (....)
(...) Adoro esta palavra. Agora a digo o tempo inteiro. Invento qualquer desculpa para dizê-la. Isso está deixando Sofie maluca. Vamos atravessar! Vamos atravessar! Estou sempre puxando-a de um lado para o outro em meio ao tráfego romano enlouquecido. Vou acabar matando nós duas com essa palavra."
....................................................................
"Minha vida estava despedaçada, e eu estava tão irreconhecível para mim mesma que provavelmente não teria reconhecido meu próprio rosto em uma identificação policial. No entanto, quando comecei a aprender italiano, senti um vislumbre de felicidade, e, quando você sente um tênue potencial de felicidade depois de épocas tão sombrias, precisa agarrar essa felicidade com todas as suas forças, e não soltá-la até ela arrastar você para fora da lama - não se trata de egoísmo, mas sim de libertação."
"Deixarei a Itália perceptivelmente maior do que quando cheguei aqui. E irei embora com a esperança de que a expansão de uma pessoa - a ampliação de uma vida - seja realmente um ato de valor neste mundo. Mesmo que essa vida, só dessa vezinha, por acaso seja apenas minha e de mais ninguém."
Trechos do livro Comer, Rezar, Amar de Elizabeth Gilbert, Editora Objetiva, 2006.
Elizabeth Gilbert realizou uma viagem pessoal surpreendente. Uma mulher extraordinária, como todas as mulheres o são de maneira única.
Parabéns a todas pelo Dia Internacional da Mulher!
"Ontem à tarde, fui assistir a um jogo de futebol com Luca Spaghetti e seus amigos. Íamos ver o Lazio jogar."(...) "o Lazio acabou perdendo."
Precisando ser consolado depois do jogo, Luca Spaghetti perguntou a seus amigos:
- Vamos sair?
Imaginei que isso significasse: "Vamos sair para um bar?" É o que os torcedores americanos fariam se o seu time houvesse acabado de perder. Iriam a um bar e ficariam completamente embriagados. E não são só os americanos que fariam isso - os ingleses, os australianos, os alemães também.... todo mundo, certo? Mas Luca e seus amigos não foram a um bar para afogar as mágoas. Foram a uma padaria. Uma padaria pequenina, discreta, escondida em um subsolo de um bairro romano qualquer. No domingo à noite, o lugar estava lotado. Mas ele sempre fica lotado depois dos jogos. Os torcedores do Lazio sempre param ali antes de voltar do estádio para casa, e passam horas em pé na rua, recostados em suas motos, conversando sobre o jogo, parecendo mais machos do que nunca, e comendo bombas de creme.
Eu amo a Itália."
....................................................................
"Na outra noite, estávamos conversando sobe as expressões que se usam quando se está tentando reconfortar alguém com problemas. Eu lhe disse que, em inglês, nós algumas vezes dizemos: "I've been there" ("já passei por isso", mas literalmente "já estive aí"). No início, ele não entedeu - já estive onde? Mas eu lhe expliquei que, algumas vezes ,a tristeza profunda é quase um local específico, uma coordenada em algum mapa do tempo. Quando você está nessa selva de tristeza, não consegue imaginar que um dia conseguirá encontrar a saída para um lugar melhor. Mas, se alguém lhe garante que também já esteve neste mesmo lugar, e conseguiu sair dele, isso às vezes traz alento.
- Então a tristeza é um lugar? - perguntou Giovanni.
- Algumas vezes as pessoas passam anos lá - falei.
Em troca, Giovanni me disse que, ao demonstrar empatia, os italianos dizem L'ho provato sulla mia pelle, que siginfica: "Senti isso na própria pele." Ou seja, eu também já fui atingido ou ferido dessa forma, e sei exatamente pelo que você está passando.
Até agora, no entanto, o que mais gosto de dizer em italiano é uma palavra simples, comum:
Attraversiamo.
Quer dizer: "Vamos atravessar". Os amigos dizem isso uns para os outros sem parar quando estão andando pela calçada e decidem que chegou a hora de passar para o outro lado da rua. Ou seja, é literalmente uma palavra pedestre. Ela não tem nada de mais. Mesmo assim, por algum motivo, causa-me um efeito poderoso. (....)
(...) Adoro esta palavra. Agora a digo o tempo inteiro. Invento qualquer desculpa para dizê-la. Isso está deixando Sofie maluca. Vamos atravessar! Vamos atravessar! Estou sempre puxando-a de um lado para o outro em meio ao tráfego romano enlouquecido. Vou acabar matando nós duas com essa palavra."
....................................................................
"Minha vida estava despedaçada, e eu estava tão irreconhecível para mim mesma que provavelmente não teria reconhecido meu próprio rosto em uma identificação policial. No entanto, quando comecei a aprender italiano, senti um vislumbre de felicidade, e, quando você sente um tênue potencial de felicidade depois de épocas tão sombrias, precisa agarrar essa felicidade com todas as suas forças, e não soltá-la até ela arrastar você para fora da lama - não se trata de egoísmo, mas sim de libertação."
"Deixarei a Itália perceptivelmente maior do que quando cheguei aqui. E irei embora com a esperança de que a expansão de uma pessoa - a ampliação de uma vida - seja realmente um ato de valor neste mundo. Mesmo que essa vida, só dessa vezinha, por acaso seja apenas minha e de mais ninguém."
Trechos do livro Comer, Rezar, Amar de Elizabeth Gilbert, Editora Objetiva, 2006.
Elizabeth Gilbert realizou uma viagem pessoal surpreendente. Uma mulher extraordinária, como todas as mulheres o são de maneira única.
Parabéns a todas pelo Dia Internacional da Mulher!
Assinar:
Postagens (Atom)