“Para o filho, ir à escola significa muito mais que adquirir conhecimento: significa também aprender a viver em grupo, a respeitar o espaço público e as regras de convivência social e arcar com as conseqüências do que faz no coletivo. Por isso o filho precisa aprender a acatar as regras da escola, mesmo que discorde delas, e a procurar expressar seu inconformismo de forma produtiva.”
(Rosely Sayão)
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Professor do TFLA
(adaptado do poema 'Professor' de Carlos Drummond)
O professor desperta
A curiosidade para o programa.
Um aluno acorda,
encantado com as coisas que aprende.
O professor vai dissertar?
Vai falar português?
Não.
O professor escuta a voz do aluno
com vontade de ensiná-lo.
O professor desperta
A curiosidade para o programa.
Um aluno acorda,
encantado com as coisas que aprende.
O professor vai dissertar?
Vai falar português?
Não.
O professor escuta a voz do aluno
com vontade de ensiná-lo.
Professor
Carlos Drummond de Andrade
O professor disserta
Sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudi-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz
com medo de acordá-lo.
O professor disserta
Sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudi-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz
com medo de acordá-lo.
domingo, 24 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
A alegria na tristeza
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Martha Medeiros
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Martha Medeiros
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Chistes en Español sobre profesores
Le pregunta un maestro a un atlante:
- ¿Sabe usted leer y escribir?
- Escribir sí, leer no.
- A ver, escriba un poco.
El tío hace unos garabatos en el papel, y le dice el profesor:
- Pero, ¿qué ha puesto aquí?
- ¡Oiga profesor, ya le he dicho que no sé leer!
La profesora dice:
- Díganme una palabra que empiece con la letra "c".
Pepito le responde:
- Huevo.
Entonces la profesora le pregunta:
- ¿Dónde lleva la letra "c" la palabra huevo?
Y Pepito le dice:
- En la clara.
En una escuela la profesora se dirije a un alumno:
- A ver Juanito, la frase "yo busco novio", ?qué tiempo es?
- Tiempo perdido, señorita.
- ¿Por qué el libro de matemáticas se quiere suicidar?
- Pues, porque tiene muchos problemas.
Una madre va a ver al profesor de su hijo y el profesor le dice:
-Tu hijo ha copiado en un examen.
Y la madre le dice angustiada:
-¿Cómo sabes tu eso?
-Mire: un niño que estaba al lado puso en dos preguntas, en una animal y en otra frase y su hijo puso lo mismo. Pero es que en la última el compañero de su hijo puso “yo no lo se” y su hijo puso “yo tampoco”.
- ¿Sabe usted leer y escribir?
- Escribir sí, leer no.
- A ver, escriba un poco.
El tío hace unos garabatos en el papel, y le dice el profesor:
- Pero, ¿qué ha puesto aquí?
- ¡Oiga profesor, ya le he dicho que no sé leer!
La profesora dice:
- Díganme una palabra que empiece con la letra "c".
Pepito le responde:
- Huevo.
Entonces la profesora le pregunta:
- ¿Dónde lleva la letra "c" la palabra huevo?
Y Pepito le dice:
- En la clara.
En una escuela la profesora se dirije a un alumno:
- A ver Juanito, la frase "yo busco novio", ?qué tiempo es?
- Tiempo perdido, señorita.
- ¿Por qué el libro de matemáticas se quiere suicidar?
- Pues, porque tiene muchos problemas.
Una madre va a ver al profesor de su hijo y el profesor le dice:
-Tu hijo ha copiado en un examen.
Y la madre le dice angustiada:
-¿Cómo sabes tu eso?
-Mire: un niño que estaba al lado puso en dos preguntas, en una animal y en otra frase y su hijo puso lo mismo. Pero es que en la última el compañero de su hijo puso “yo no lo se” y su hijo puso “yo tampoco”.
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