quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pérolas de Bussunda

(trechos do livro Bussunda, de Guilherme Fiuza)
"Nos primeiros tempos da vida universitária, perfeitamente ambientado, ele comentara com Luiz Noronha (...):
- Estou gostando muito da faculdade. Vou ficar uns vinte anos aqui."

(no relatório do jornal Casseta)
"... a Divisão de Vídeo poderia ter ido bem, não fosse o fato de ter ido muito mal. (...) o setor de Eventos Especiais, felizmente, não apresentou resultados negativos em 1986, talvez pelo fato de ter sido desativado em 1981".

(sobre uma fã enlouquecida que berrava por ele de madrugada na frente do hotel)
"- Diz a ela que sexo pra mim é que nem videogame, muito complicado. Eu nunca passei da fase um."

"- Bussunda, se a gente ficar rico, qual sonho de consumo você vai realizar primeiro? - quis saber Claudio Manoel.
- Eu quero ter 40 mil pares de sandália Havaiana."

"- Qual o lugar mais estranho em que você já fez amor?
- São Paulo."

"Em vez de subir à cabeça, a fama desceu-lhe à barriga. Aos jornalistas que lhe perguntavam por que ele se destacava do grupo, revelava:
- Porque sou o mais gordo."

"Bello quis saber quem era o mais assediado dos cassetas. Bussunda contou:
- O Hubert é o bonito do grupo, né? Aliás, o meu problema com o Hubert é esse: ele malha muito, faz dieta, e o resultado não me anima nem um pouco."

"Se os pais tivessem conseguido 'consertá-lo' na adolescência, certamente não teria chegado aonde chegara. Mas jamais se sentira um rebelde, ou um indignado contra o sistema:
- O sistema funciona para formar um tipo de pessoa que eu não sou (...)"

Ainda bem que o sistema permite que pessoas como o Bussunda apareçam de vez em quando. A vida fica muito mais divertida.

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