Havia alguma nebulosidade, o que alimentava a esperança de um trabalho sem o sol a castigar. Doce ilusão. O sol acompanhou tudo, como um observador atento. E deve ter ficado orgulhoso.
Quando tudo e todos já estavam a postos, o engenheiro encarregado da Regional, Edinilson, plantou a primeira muda, demonstrando passo a passo como deveria ser feito.
Alguns pais vieram com seus filhos e ficaram do início ao fim (entenda-se por fim a comemoração no Espeto do Manoel, que durou até às 15:30 horas). Um grupo de adolescentes chegou cedo e plantou até a exaustão. Outros alunos chegaram sozinhos, acompanhados somente por uma imensa vontade de ajudar. Trabalharam duro, assim como algumas crianças que fizeram questão de fazer tudo, até o serviço mais pesado com a enxada.
Professores e funcionários chegaram mais tarde, vindos das aulas do sábado. Com suas roupas limpas e delicadas, se transformaram nos jardineiros mais elegantes do dia.
Às 13:36 horas a última muda foi plantada. Não houve palmas (não havia quem tivesse força física para mais esta tarefa). Somente um sentimento geral de dever cumprido.
A comemoração contou com um brinde especial à equipe da Regional Pampulha, coordenada pelo engenheiro Agenor, que trabalhou voluntariamente, por amor à causa.
Se a beleza está nos olhos de quem vê, o futuro está nas mãos de quem planta.
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