quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Desejos para 2009

ERRATA: Apesar de circular na internet como sendo de autoria de Victor Hugo, esta poesia é de autoria de Sergio Jockymann, e foi publicada em 1980 no Jornal Folha da Tarde, de Porto Alegre-RS.

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga
`Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Poema Moderno - Versão Natalina

Paz e amor

............................. Jardins em flor

................................................................. Nenhuma dor

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Míriam


Em 1991, quando começa a nossa história, o TFLA era apenas uma pequena sala nos fundos de uma casa. Nesta sala, um grupo pequeno tinha aulas de inglês e o professor criava músicas no violão para que seus alunos decorassem a matéria. Dentre estes, uma menina de 13 anos se destacava. Além de ser a mais nova, era, sem dúvida, a mais animada. Divertia-se com as aulas, fazia graça com os demais e não deixava de fazer um dever.

Essa menina se chamava Míriam, mas todos a chamavam de Mirinha. Mas este diminutivo só se aplica a esta fase, porque a Míriam que conhecemos hoje é tudo no aumentativo.

No TFLA, Míriam foi secretária, professora e, nos últimos anos, diretora da unidade Castelo. Foi também atriz de diversas peças teatrais, cantora, pianista, coreógrafa, diretora do grupo de teatro e coordenadora. Sua reputação e seu carisma marcaram e continuam marcando a todos os que a conheceram, sejam alunos, pais ou membros do staff. Suas aulas se tornaram referência no TFLA. Seu dinamismo e sua capacidade de envolver e entreter o aluno são valores que impregnam até hoje nossa metodologia de ensino.

Míriam faz parte da nossa história e estará sempre presente em cada um de nós como exemplo de profissionalismo e de amor à profissão. Ela se casará neste fim de semana, iniciando uma nova fase em sua vida, tanto pessoal quanto profissional. Estamos seguros de que ela continuará encantando a todos por onde for.

Aos noivos, desejamos um caminho com poucas pedras e muitos resorts (e um ou outro filho de vez em quando).

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Globalização

Um gato vivia correndo atrás de um rato, mas nunca conseguia agarrá-lo.

Cansado dessas técnicas tradicionais, o gato decidiu inovar e, para isso, iniciou sua perseguição como de costume. E o rato, como sempre fazia, corria e entrava em sua toca.

O gato, disposto a apanhar o rato com sua nova técnica, ficou escondido do lado de fora da toca do rato e se colocou a imitar o latido de um cachorro.

O rato, lá dentro, ouviu os latidos e logo pensou: "Bom, se o cachorro está latindo é porque viu o gato, e o gato, naturalmente, já foi embora". Confiante em tal pensamento, o rato saiu de sua toca. O gato, por sua vez, não perdeu tempo e, de surpresa, agarrou o rato. Quando já estava quase devorando o pequeno rato, este perguntou-lhe:

- Só um momento, senhor Gato, gostaria de saber onde está o cachorro, pois eu o ouvi latindo.

O gato, com olhar cínico, respondeu-lhe:

- Neste mundo globalizado, quem não falar duas línguas não sobrevive.

(retirado do livro As Parábolas na Empresa, de Alexandre Rangel, Editora Leitura, 2006)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O Marcos nasceu!!!!





Ele chegou um pouco antes do esperado. Nasceu dia 10/12/08, de parto normal, em Buenos Aires.

Parabéns aos novos papais, à tia Carine (Alanis) e à Vovó Elacir.
Ao Marcos, desejamos saúde, paz e alegria (pois amor ele já tem em enorme quantidade).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal diretamente de Buenos Aires

Gregory e Debbie (gravidérrima) enviaram este presente de Natal a todos nós.

!Gracias, amigos! Marcos tiene mucha suerte.

Feliz Natal para os 3!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

3 perguntas para se fazer na época de Natal

1) Eu realmente preciso sair de casa?

E, se a resposta for sim, preciso sair DE CARRO?

O trânsito em dezembro se torna caótico, com um aumento de 50% na frota de carros em circulação. É 50% a mais de gás carbônico sendo jogado na atmosfera.

Se você está de férias e precisa fazer algo, certamente tem tempo pra pegar um ônibus ou fazer um passeio de metrô (uma experiência quase novaiorquina, diga-se de passagem). Se estas opções não lhe agradam, vá a pé. Uma caminhada faz bem ao pulmão, ao coração e ao planeta.

Da mesma forma, evite marcar compromissos no fim de ano (check-up médico, dentista, oculista, pediatra, etc). Deixe pra janeiro ou fevereiro. Isso te poupará tempo, dinheiro e aborrecimentos desnecessários, uma vez que, indo ao médico, ele provavelmente diagnosticará um stress causado por engarrafamentos e correria inútil. E a recomendação, adivinha? Caminhadas diárias.

Se, ainda assim, você precisar sair de casa de carro, leve consigo um pouco de gentileza urbana. Deixe a impaciência e a rabugice em casa. Se possível, para sempre.

Quanto aos presentes de Natal que você precisa comprar, seja moderno. Atualize-se. Use a internet. Hoje em dia, é possível comprar de tudo sem sair de casa. Livros, CDs, DVDs, brinquedos, eletrodomésticos, roupas, sapatos... Enfim, uma solução prática, segura e ecológica para a sua lista de Natal.

2) Será que eu preciso comprar presentes para TODOS os que estão na minha lista?

O que aconteceria se eu não comprasse presente pra ninguém este ano? Eles me amariam menos?

Tudo bem... Vá lá. Não precisamos ser tão radicais, mas há quem compre presentes para uma quantidade absurda de pessoas, desde o filho do chefe que nunca vê até o atendente simpático da padaria.

Você já parou pra pensar na quantidade de lixo que a sua lista de Natal vai gerar? Cada presente que você compra representa, pelo menos, uma caixa de papelão, um papel de presente e uma sacola plástica a mais na lixeira.

Há presentes que não produzem lixo. Quer um exemplo? Livros. Quer outros? Vá pesquisar no google.

3) Eu acredito em Papai Noel?

O primeiro Papai Noel (o único que existiu de verdade), foi São Nicolau, que habitava uma região muito fria (o que explica suas roupas de inverno rigoroso), e que, no Natal, levava presentes para as crianças pobres. Depois dele, os mais diversos Papais Noéis surgiram: Papai Noel pedalando bicicletas, tirando fotos, tomando sol na praia, saltando de pára-quedas, surfando ou trabalhando como vendedor.

Você acredita nesse Papai Noel? Ou você acredita no Natal?

O Natal é uma festa católica, de celebração do nascimento de Jesus. Independente da sua religião ou credo, a figura central do Natal é Jesus, e não Papai Noel. Da mesma forma, independentemente de você acreditar em tudo o que se fala sobre Jesus, a sua existência é um fato inegável. (Carlos Heitor Cony fala que as pessoas adoram discutir se Jesus teve ou não teve mulher e filhos, como se isso fosse diminuir a pessoa que ele foi.).

Jesus foi um homem real, que teve uma existência tão especial que o tornou imortal. Um humanista. Um pacifista. Um homem além do seu tempo que pregava o amor, a verdade, o perdão, a solidariedade e o respeito à vida. Um homem que lidou com os mesmos problemas que enfrentamos atualmente: desigualdade social, corrupção, traição, preconceito, injustiça, doenças, violência e desamor. E a forma como ele passou por tudo isso é um ensinamento valioso para todos nós. Ele acreditava na sua força interior, acreditava que, como disse Gandhi, ‘o amor de um único homem pode destruir o ódio de milhões’, buscava sua própria evolução espiritual, tinha caráter e valores firmes, e tinha o coração aberto a toda e qualquer experiência humana.

E Jesus foi apenas um dentre muitos humanistas. (Graças a Deus!) Há outros tantos espalhados por aí, enchendo o mundo de delicadeza e de afeto.

Se você acredita em Natal, aproveite esta época pra ser também mais humanista. Corra menos e pare mais. Compre menos e celebre mais. Fique menos triste e seja mais feliz.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A good joke

A Spanish Teacher was explaining to her class that in Spanish, unlike English, nouns are designated as either masculine or feminine.

'House' for instance, is feminine: 'la casa.'

'Pencil,' however, is masculine: 'el lapiz.'

A student asked, 'What gender is 'computer'?'

Instead of giving the answer, the teacher split the class into two groups, male and female, and asked them to decide for themselves whether 'computer' should be a masculine or a feminine noun. Each group was asked to give four reasons for its recommendation.

The men's group decided that 'computer' should definitely be of the Feminine gender ('la computadora'), because:
1. No one but their creator understands their internal logic;
2. The native language they use to communicate with other computers is incomprehensible to everyone else;
3. Even the smallest mistakes are stored in long term memory for possible later retrieval;
and
4. As soon as you make a commitment to one, you find yourself spending half your paycheck on accessories for it.

The women's group, however, concluded that computers should be Masculine ('el computador'), because:
1. In order to do anything with them, you have to turn them on;
2. They have a lot of data but still can't think for themselves;
3. They are supposed to help you solve problems, but half the time they ARE the problem;
and
4. As soon as you commit to one, you realize that if you had waited a little longer, you could have gotten a better model.

(Contribuição de Marisa Mancini, mãe da aluna Juliana Mancini)